quinta-feira, 20 de março de 2008

SOBRE O ROCK "PROGRESSIVO" Embora Robert Fripp, dos King Crimson, tenha sempre dito que a expressão não fazia sentido, "Rock Progressivo" colou-se como uma etiqueta, desde 1968, a todos os artistas que, de uma forma ou de outra, alargaram os horizontes do Rock para músicas aparentemente distantes, como as correntes eruditas europeias, a música étnica e o folk, o jazz ou a experimentação electrónica de vanguarda. Nessa acepção "progressivo" significava "aberto", capaz de fornecer mais pistas de audição e reflexão do que música "para dançar". Na Europa, o "Rock Progressivo" fez-se também de uma certa rejeição dos Blues e do Funky, da música country e de outras tendências tidas como "americanas", e quando o fenómeno chegou aos EUA (com os French TV ou os Cartoon), traduziu-se numa espécie de denúncia snob da "cultura ianque". Não há muitos traços comuns entre os grupos que vos apresentamos, para além de composições geralmente longas, divididas em "andamentos", muitas vezes dando espaço aos instrumentos solistas, e embrenhadas ou servidas por poemas e vocais esotéricos ou ambiciosos. A procura de sofisticação redundou, nalguns casos, num exibicionismo ridiculo, noutros numa colagem kitsch, noutros ainda numa música totalmente hermética, mas os melhores exemplos são obras de arte de grande fôlego, prenhes de ideias novas. É inútil procurar, como um arqueólogo, o primeiro álbum, ou grupo, de "rock progressivo". Uns apontam as experiências psicadélicas dos Floyd e de hendrix, outros chegam a referir os Beatles, a história dos Moody Blues é conhecida, e aí por diante. O que se pretende aqui demonstrar é que esta importante área musical nasce de uma ruptura, e cria tensões óbvias. Claro que a busca de "seriedade" por parte de artistas rock era também produto de frustração, má consciência ou crise. Mas esta perturbação constante fez também agitar as águas, até ao turbilhão. Nuno Rogeiro apanhei essas palavras a descrever a minha musica. realmente a musica que eu ouço. que eu gosto. que me acompanha todos os dias. não me larga dasse... :D não fazia a minima ideia que este nuno rogeiro, ouvia musica. de vez em quando lá o ouço num ou noutro caso de análise geo politica, sabe umas merdas, mas tenho a impressão de que quando não existe contraditório para ser confrontado, se estica uma beka nas analises que faz. mas tudo bem. é um gajo culto e isso é de valor. e afinal o rock progressivo? pois é. o rock pá! o rock que passou a englobar experimentação, jazz, folk, funk, sons de variadissimas etnias, etc etc... eu acho que essa defeniçao está proximo da realidade. é isso mesmo o progressivo. é, ao fim e ao cabo, tirar as palas dos burros, com que todos nascemos, e olhar para o lado, e ouvir e ouvir... este post é só para fazer uma pequena homenagem, sim que eu não sou muito dessas merdas, a um amigo meu, que me (re)colocou na cena musical, que afinal sempre foi a minha. thx my friend. graças a ti, cá estou eu a ouvir miles e corea. jarrett e petrucciani. zappa e vdgg. 1 abraço. _pq

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